Olá pessoal! Hoje eu quero falar de uma coisa pela qual eu tenho paixão: a história dos corsets/espartilhos, afinal,essa peça tem uma hitória bem interessante que eu gostaria de compartilhar com vocês.
Por volta do século XVI, surgiu o espartilho, com o objetivo de dar sustentação aos seios e manter a postura reta, esguia, controlando os movimentos e deixando-os mais femininos, típicos de uma lady! (É por isso que vemos naqueles filmes de idade média aquelas rainhas e princesas com uma postura impecável).
Inicialmente eram feitos com tecidos muito rígidos e engomados, busks de madeira ou marfim (que, por serem removíveis, algumas vezes eram feitos em forma de adaga, para manter longe os admiradores indesejáveis). Nos primeiros espartilhos, a redução de cintura era muito pouca, pois, como já comentei, o objetivo era manter a postura reta.
Já no século XVIII, as formas começaram a mudar. Com a revolução francesa e, posteriormente, a ascensão de Napoleão, as formas naturais começavam a ser valorizadas novamente. O estilo neo-clássico chegava à moda, com formas fluidas e leves, e o corset foi quase completamente abandonado; apenas as mulheres menos favorecidas pela natureza usavam suportes. Mas isto seria breve, pois logo os corsets voltariam, num novo design. A barbatana de baleia daria mais flexibilidade sem deixar de manter o suporte, o que permitiria uma maior pressão sobre a cintura. Esses ainda não eram tão apertados quanto os corsets vitorianos, porém a pressão nos órgãos internos fez os médicos protestarem, pois nem as crianças escapavam: assim que começavam a andar, meninos e meninas já eram colocados em suportes para manter a postura esguia.
Então, por volta do século XIX, na Era Vitoriana, graças à invenção dos ilhoses, a atenção foi focada na cintura, pois eram possível apertar ainda mais o corset sem rasgar o tecido. Além de que o busk foi dividido em dois para que se pudesse abrir e fechar o corset pela frente, sem que fosse necessário fazer toda aquela complicada amarração sempre. Assim as cinturas foram ficando cada vez menores, talvez seja esta a razão pela qual esse período é também chamado de “A Era das Cinturas Minúsculas”.
Com o passar do tempo, os vestidos foram ficando mais retos, sem tantas anáguas e a barbatana de baleia (que ficava cada vez mais rara), foi sendo substituída pelo aço. A silhueta feminina foi tomando a forma de um “S”.
Nos anos 1920, os sutiãs começavam a ganhar espaço e, com o aparecimento da silhueta reta “garçonete”, os corsets acabaram restritos a fetiches e fantasias durante quase todo o século XX. Com a onda punk e gótica, os corsets voltaram a ser incorporados ao vestuário pelos integrantes dessas tribos.
No Brasil ainda é difícil encontrar modelistas especializadas na fabricação de corsets de qualidade, pois muitos dos materiais utilizados nos originais não são vendidos em todo o país, porém, há grifes como: “Madame Sher”, “Madame Rouse”, “Made In Hell”, entre outros que fabricam excelentes corsets.
Atualmente os corsets mudaram muitos, agora podem ser feitos com tecidos mais leves como cetim, renda, tafetá, brocado, veludo, verniz, etc., e são utilizados como adorno nas versões underbust/ overbust, ou para a prática do tight lacing* na versão waist cincher.
Inicialmente eram feitos com tecidos muito rígidos e engomados, busks de madeira ou marfim (que, por serem removíveis, algumas vezes eram feitos em forma de adaga, para manter longe os admiradores indesejáveis). Nos primeiros espartilhos, a redução de cintura era muito pouca, pois, como já comentei, o objetivo era manter a postura reta.
Já no século XVIII, as formas começaram a mudar. Com a revolução francesa e, posteriormente, a ascensão de Napoleão, as formas naturais começavam a ser valorizadas novamente. O estilo neo-clássico chegava à moda, com formas fluidas e leves, e o corset foi quase completamente abandonado; apenas as mulheres menos favorecidas pela natureza usavam suportes. Mas isto seria breve, pois logo os corsets voltariam, num novo design. A barbatana de baleia daria mais flexibilidade sem deixar de manter o suporte, o que permitiria uma maior pressão sobre a cintura. Esses ainda não eram tão apertados quanto os corsets vitorianos, porém a pressão nos órgãos internos fez os médicos protestarem, pois nem as crianças escapavam: assim que começavam a andar, meninos e meninas já eram colocados em suportes para manter a postura esguia.
Então, por volta do século XIX, na Era Vitoriana, graças à invenção dos ilhoses, a atenção foi focada na cintura, pois eram possível apertar ainda mais o corset sem rasgar o tecido. Além de que o busk foi dividido em dois para que se pudesse abrir e fechar o corset pela frente, sem que fosse necessário fazer toda aquela complicada amarração sempre. Assim as cinturas foram ficando cada vez menores, talvez seja esta a razão pela qual esse período é também chamado de “A Era das Cinturas Minúsculas”.
Com o passar do tempo, os vestidos foram ficando mais retos, sem tantas anáguas e a barbatana de baleia (que ficava cada vez mais rara), foi sendo substituída pelo aço. A silhueta feminina foi tomando a forma de um “S”.
Nos anos 1920, os sutiãs começavam a ganhar espaço e, com o aparecimento da silhueta reta “garçonete”, os corsets acabaram restritos a fetiches e fantasias durante quase todo o século XX. Com a onda punk e gótica, os corsets voltaram a ser incorporados ao vestuário pelos integrantes dessas tribos.
No Brasil ainda é difícil encontrar modelistas especializadas na fabricação de corsets de qualidade, pois muitos dos materiais utilizados nos originais não são vendidos em todo o país, porém, há grifes como: “Madame Sher”, “Madame Rouse”, “Made In Hell”, entre outros que fabricam excelentes corsets.
Atualmente os corsets mudaram muitos, agora podem ser feitos com tecidos mais leves como cetim, renda, tafetá, brocado, veludo, verniz, etc., e são utilizados como adorno nas versões underbust/ overbust, ou para a prática do tight lacing* na versão waist cincher.
*consiste em usar o corset por determinado período de tempo com o objetivo de reduzir a cintura (que pode chegar a 10 cm a menos). O tempo de uso aumenta conforme a usuária se sente mais confortável, podendo chegar a até 23h por dia! Porém, essa prática nunca deve ser feita sem o acompanhamento de um médico.
Esse é o corset, que ao longo do tempo foi se modificando, ganhando novos tecidos, novos ajustes, novos conceitos… Mas uma coisa é indiscutível: mesmo não sendo tão popular quanto antes, ele ainda resiste ao tempo e encanta milhares de mulheres em todo o mundo que sonham com um corpo modelado e bonito em segundos, além de uma peça extremamente linda e sedutora (afinal, ninguém pode negar que os corsets são lindos e nos deixam com uma cintura de dar inveja!).
Agora vamos a um modelo de origami...nao podia faltar...